INTRODUÇÃO
O
presente trabalho, é referente ao trabalho de campo da disciplina de Técnica de
Expressão Oral e Escrita do 1º ano curso
de Licenciatura em Direito no Instituto
superior de Ciências e Educação à Distância (ISCED) Delegação de
Chimoio.
No
princípio do mesmo faz-se uma abordagem em relação a estrutura e vias de
argumentação explicação, focando-se na conceitualição dos termos chaves com
base em diferentes autores de épocas ou correntes diferentes que contribuíram
para a compreensão sobre o que é
argumentar ou explicar.
Em
seguida apresenta-se os elementos fundamentais que permitem sustentar uma boa
argumentação que são ao provas e as regras
de funcionamento da língua a serem seguidas em uma argumentação.
No
fim apresenta-se uma conclusão pessoal, baseada na revisão bibliográfica que
permitiram realizar o trabalho e da importância que o mesmo têm no curso que
estou a seguir.
Tema: A ESTRUTURA E VIAS DE ARGUMENTAÇÃO E DE
EXPLICAÇÃO.
Ao
iniciarmos a abordagem deste tema, vamos definir os conceitos de argumentação e explicação que podem
ocorrer de forma oral ou escrita e percebermos o breve historial da
argumentação.
Segundo
Rei (1990:88) a argumentação visa persuadir o leitor ou ouvinte acerca de uma
posição.” Um argumento é um raciocínio destinado a provar ou refutar uma
afirmação destinada a fazer admitir a outra”
Olbrechts-Tyteca
(2002:50) concebem a argumentação como empregar diferentes técnicas discursivas
a fim de motivar e/ou influenciar, pelo discurso, a adesão de um auditório.
Anscombre
& Ducrot, (1988:9) é um
conjunto de afirmações, premissas ou suposições que defendem um ponto de vista
e que tem por objetivo convencer o leitor sobre algo.
Segundo
o Wikipedia a argumentação pode ser definida como uma organização discursiva
com características próprias que a diferenciam de outros modos de organização
de discurso, como a narração, a descrição e a explicação. Dentre suas
características principais, a argumentação inclui a negociação de argumentos a
favor e contrários a um ponto de vista, objetivando chegar a uma conclusão.
Argumentar significa refletir sobre o que era objeto de certeza do pensamento
ao ser destacado o que é suscetível a debate.
Tomando como base a reflexão proposta pelos
autores acima apresentados, entende-se que argumentar é um acto de persuasão
que se origina e se consolida na interação entre orador e auditório ou por
outra argumentação pressupõem a existência de uma intenção do orador em
convencer o auditório a corroborar com o seu ponto de vista.
Após
a apresentação do conceito de
argumentação, vamos apresentar as diferentes visões do autores sobre a explicação.
Segundo
o dicionário Houaiss, explicação provém do latim (latim explicatio, -onis, acção de desdobrar, acção de apresentar com clareza, esclarecimento, explicação)
que pode levar-nos a compreender a expressão como um acto de efectuar uma
exposição clara de algo difícil, duvidoso, obscuro ou um acto de esclarecer ou
dar uma interpretação.
Segundo Borregana (2007:291) O texto expositivo/explicativo é um
tipo de texto cuja intenção de comunicação se prende essencialmente com
conhecimento da realidade, a respeito da qual oferece um saber.
A finalidade de acção da linguagem a
atingir é a de informar, isto é, de transmitir conhecimentos ao destinatário
relativo a um referente preciso. Por isso, o texto expositivo/explicativo é um
texto conceptual, visa instruir o estado cognitivo do destinatário.
Ao
refletirmos em torno dos conceitos de argumentação e explicação chegamos a
concluir que ambas expressões conduzem-nos a uma acção de dois interlocutores,
sendo que o emissor ou orador procura por meio de ferramentas linguísticas, convencer, esclarecer,
informar, persuadir ou influenciar o receptor a aderir a sua ideia ou mudar de posição se é que tinha
uma outra posição ou dúvida.
Ao
compreendermos os dois conceitos estão lançadas as bases para o aprofundamento
do tema proposto sobre:
Historial
da Argumentação.
Segundo
Abreu (2009: 16 ) a retórica, ou arte de
convencer e persuadir, surgiu em Atenas, na Grécia antiga, por volta de 427
a.C., quando os atenienses, tendo consolidado na prática os princípios do
legislador Sólon, estavam vivendo a primeira experiência de democracia de que
se tem notícia na História. Ora, dentro desse novo estado de coisas, sem a
presença de autoritarismo de qualquer espécie, era muito importante que os
cidadãos conseguissem dominar a arte de bem falar e de argumentar com as
pessoas, nas assembleias populares e nos tribunais. Para satisfazer essa
necessidade, afluíram a Atenas, vindo sobretudo das colônias gregas da época,
mestres itinerantes que tinham competência para ensinar essa arte. Eles se
autodenominavam SOFISTAS, sábios, aqueles que professam a sabedoria. Os mais
importantes foram Protágoras e Górgias. Como mestres itinerantes, os sofistas
faziam muitas viagens e, por esse motivo, conheciam diversos usos e costumes.
Isso lhes dava uma visão de mundo muito mais abrangente do que tinham os
atenienses da época e lhes permitia mostrar a seus alunos que uma questão podia
admitir diferentes pontos de vista. Um dos princípios propostos por eles era o
de que muitos dos comportamentos humanos não eram naturais, mas criados pela
sociedade. Como exemplo, citavam o “sentimento do pudor”. Contradizendo os
atenienses, que acreditavam que fosse algo natural, os professores de retórica
afirmavam, por experiência própria, que, em muitos lugares por que tinham
passado, a exposição de certas partes do corpo e certos hábitos tidos lá como
normais, se vistos em Atenas, causariam perplexidade e constrangimento. Foi
esse tipo de pensamento que deve ter provocado a célebre afirmação de
Protágoras: O homem é a medida de todas as coisas, que o levou, inclusive, a
afirmar que o verdadeiro sábio é aquele capaz de julgar as coisas segundo as
circunstâncias em que elas se inserem e não aquele que pretende expressar
verdades absolutas. A retórica, ao contrário da filosofia da época, professada
principalmente por Sócrates e Platão, trabalhava, pois, com a teoria dos pontos
de vista ou paradigmas, aplicados sobre os objetos de seu estudo. Por esse
motivo, foi inevitável o conflito entre retóricos ou sofistas, de um lado; e os
filósofos, de outro, que trabalhavam apenas com dicotomias como verdadeiro/falso,
bom/mau
Fazendo
uma reflexão critica do breve historial da arte de argumentar, podemos a
afirmar que a mesma é baseada em uma das civilizações que marcou a evolução da
Humanidade, que é a civilização Grega, onde este elemento foi usado para a
gestão do modo de vida e resolução de conflitos no grupo social.
“ Estrutura e vias de argumentação e explicação”.
Tendo
como base que argumentar é um processo que apresenta dois aspectos: o primeiro
ligado à razão, supõe ordenar ideias, justifica-las e relacioná-las; o segundo,
referente à paixão, busca capturar o
ouvinte, seduzilo e persuadi-lo.
Segundo
o ISCED ‘’ Módulo de TEOE’’ sendo os argumentos elementos abstractos, cuja a
disposição no discurso dependerá da sua força argumentativa, aparecendo, assim,
no texto, numa disposição crescente, decrescente ou dispersa, surge a
necessidade de um outro elemento que são as provas.
Para
Jules Verest (1939:468-471) as provas tem a função de sustentar os argumentos e
são de três ordens.
Ordem das Provas.
1-Naturais- são provas que incluem os
textos das leis, o testemunho das autoridades, as afirmações das testemunhas e
os documentos de qualquer espécie.
2-Verdades e princípios universais-são
reconhecidos, deste modo, por todos e apresentados sob a forma de raciocínio
reduzido.
3-
O Exemplo- é um caso particular,
real ou fictício, que tem uma analogia verdadeira com o caso que nos ocupa. A
intenção é, a partir dele, inculcar uma verdade geral da qual deduzimos uma
proposição que queremos estabelecer.
Ao
reflectir sobre as 3 ordem das provas acimas apresentadas proposta por Jules,
podemos afirmar que ao preparar uma argumentação seja ela oral ou escrita é
importante que o orador conheça e faça o uso destes elementos para das solidez
a sua posição e de uma forma convincente influenciar o auditório. Portanto é
fundamental conhecer e fazer o uso das provas em uma acção argumentativa.
Sendo
a argumentação um processo, ela percorre
determinados caminho que é denominado de percurso da argumentação.
Para
Rei (1990:90), são caminhos do pensamento para ‘’ justificar uma opinião,
desenvolver um ponto de vista, um ponto de vista, reflectir para chegar a uma
decisão’’
Segundo
Bellenger (1988:16) considera o percurso da argumentação como processos de
organização das ideias, segundos a natureza dos laços que unem os elementos ou
etapas do edifício persuasivo onde operam os argumentos escolhidos e dispostos,
tendo em vista uma argumentação concreta’’.
Para
Ducrot (1988:72) o percurso da argumentação deve seguir um pensamento lógico em
relação factos suportados pelo uso dos vários artefactos linguísticos. Sendo
que o domínio e conhecimento profundo do funcionamento de uma língua
possibilita maior capacidade argumentativa do índividuo.
Segundo
Jakobson (1988:5) sugere o uso que o percurso da argumentação pode ocorrer
apoiando-se no duplo caráter da linguagem que são expressos em dois modos a
combinação e a seleção.
Ao
analisarmos os conceitos ou explicações sobre o percurso da argumentação
apresentado pelos autores podemos concluir que a competência linguística do
orador da língua em que será usada na argumentação de um determinado facto seja
de forma oral ou escrita, constitui um elemento determinante para o alcance do
objetivo que lhe leva a argumentar.
Principais termos usados na argumentação
No
processo de argumentação, usam-se com frequência os seguintes termos, de acordo
com o contexto, como a seguir se apresentam.
§ Adversidade:
(oposição, contraste): mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, que.
§ Alternância:
ou; e as locuções ou..ou; ora...ora; já..já; quer...quer.
§ Conclusão:
logo, portanto, pois.
§ Causa:
que, como, pois, porque, porquanto; e as locuções: por isso que, pois que, já
que, visto que...
§ Comparação: que, do que (depois de mais;
maior, melhor ou menos, menor, pior), como; e as locuções: tão...como, tanto...
como, mais...do que, menos...do que, assim como, que nem...
§ Concessão:
que, embora, conquanto. Também as locuções: ainda que, mesmo que, bem que, se
bem que, nem que, apesar de que, por mais que, por menos que...
§ Condição:
se, caso. Também as locuções: contanto que; desde que, a menos que, a não ser
que, exceto se...
§ Finalidade:
As locuções para que, a fim de que, por que..,.
§ Consequência:
que (precedido de tão, tanto, tal) e também as locuções: de modo que, de forma
que, de sorte que, de maneira que...
Segundo
Francisco Fernando Lopes (www.esffl.pt)
na argumentação é necessário ter-se em atenção os seguintes aspectos:
§ a
correcta estruturação e ordenação das frases.
§ o
uso correcto dos conectores de discurso.
§ o
respeito pelas regras da concordância
§ o
uso adequado dos pronomes, que evitam as repetições do nome.
§ a
utilização de um vocabulário variado, com recurso a sinónimos, antónimos, hiperônimos
e hipônimos.
Olhando
para os aspectos apresentados pelo estudioso Francisco Lopes, reitara-se
claramente sobre a importância e necessidade do domínio da língua para a
construção de um bom argumento criando uma progressão e articulação do texto,
sendo auxiliado pelo uso dos conectores e articuladores do discurso.
Conectores do discurso.
Para
reiterar, reafirmar |
retomando a questão, penso que, a meu
ver, creio que, estou certo, em nosso entender |
para
concordar, provar, exprimir certeza |
efetivamente, com efeito. |
Para
refutar, manifestar oposição, restringir ideias |
no entanto, mas, todavia, contundo,
porém, apesar de, em sentido contrário, refutando, pelo contrário, ao
contrário, por outro lado, com ressalva de |
para
exemplificar |
por exemplo, como se pode ver, assim,
tome-se como exemplo, é o caso de, é o que acontece com... |
para
explicitar |
Significa isto que, explicitando melhor, não
se pretende com isto, quer isto dizer, a saber, isto é, por outras palavras |
para
concluir |
finalmente, enfim, em conclusão,
concluído, para terminar, em suma, por conseguinte, por consequência |
para
estabelecer conexões de tempo |
então, após, depois, antes,
anteriormente, seguidamente, quando, até que, a principio, por fim |
para
referenciar espaço |
aqui, ali, lá, acolá, além, naquele
lugar, o lugar onde, ao lado de , à esquerda, à direita, ao centro, no meio,
mais adiante. |
Para
indicar ordem |
em primeiro lugar, primeiramente, em
segundo lugar, seguidamente, em seguida, começando por, antes de mais, por
último, por fim |
para
estabelecer conexões de causa |
porque, visto que, dado que, uma vez
que |
para
estabelecer conexões de consequência |
de tal modo que, de forma que, tanto
que, e por isso |
para
expressar condição hipótese |
se, a menos que, a não ser que, desde
que, supondo que, se por hipótese, admitindo que, excepto se, se por acaso |
para
estabelecer conexões de fim |
para que, para, com o fim de, a fim de
que, com o intuito de |
para
estabelecer relações aditivas |
e, ora, e também, e ainda |
para
estabelecer relações disjuntivas |
ou,ou então, seja...seja, quer...quer |
para
expressar semelhança, comparação |
do mesmo modo, tal como, pelo mesmo motivo,
pela mesma razão, igualmente, assim como. |
O
texto argumentativo deve ser de preferencia redigido na 3ª pessoa do singular,
mesmo quando se trata de expor a própria opinião. Deve estar evidente a
intenção do autor convencer o leitor;
Por
meio da exposição, interpretação e discussão de ideias objectivas, o leitor é
levado a compartilhar o ponto de vista do argumentador; A objetividade também é
uma característica do texto dissertativo argumentativo.
Segundo
o ISCED (2019) o texto argumentativo,
oral ou escrito, estrutura-se basicamente num plano tripartido.
1- Exórdio-
é a primeira parte de um discurso, preâmbulo,
a introdução do discurso que consiste em:
a) Exposição
do tema;
b) Exposição
das ideias defendidas (pode recorrer-se à explicitação de determinado termos à apresentação de esquemas da exposição, à
referência de outras opiniões, etc.
2- Narração/confirmação-é
a parte do discurso em que o orador desenvolve as provas, consiste na
utilização de argumentos (citação de factos, de dados estatísticos, de outros
exemplos, de narração de acontecimentos, etc).
3- Peroração/epílogo-é
a parte final de um discurso, a sua conclusão, o remate, síntese,
recapitulação.
Ao
fazer-se uma análise da estrutura acima apresentada podemos sintetizar que o
texto argumentativo apresenta a introdução, desenvolvimento e conclusão.
Na
introdução apresenta-se a ideia básica e sugere-se os aspectos a serem
desenvolvidos.
No
desenvolvimento, o autor demostra a sua capacidade de persuadir, convencer e
influenciar o leitor, trazendo argumentos e provas e raciocínios de forma a
fundamentar as ideias expostas na introdução.
Na
conclusão, retoma-se as ideias anteriormente desenvolvidas ou apresenta nova
ideia para o problema proposto, como forma de instigar o leitor.
Vias de Argumentação.
Segundo
MINEDH ( Módulo de Português -4 IEDA:23)- são caminhos do pensamento para
justificar uma opinião, desenvolver um ponto de vista, reflectir para chegar a
uma decisão.
Existem
essencialmente duas vias de argumentação a via lógica e a via explicativa.
Via lógica- trata-se de uma realização de operações
discursivas mentais que permitem determinar a validade, falsidade ou
probabilidade de uma ou várias proposições, tendo como finalidade convencer a
um destinatário da impossibilidade de refutar o encadeamento de ideias.
Via explicativa- o bjetivo é o de fazer compreender e
tornar inteligível. A intenção de explicar pretende convencer com máximo de
objectividade. Sendo assim, pode-se recorrer à definição, à comparação, à
descrição e à narração. Os dois últimos são os procedimentos mais frequentes.
Segundo
o ISCED, na via lógica trata-se, neste
percurso, de modelos de raciocínios herdados das disciplinas ligadas ao
pensamento: a indução, dedução e raciocínio causal.
Quanto
a via explicativa, Bellenger
(ibid:36-45) usa as definições, as comparações, analogia, a descrição e a
narração. O explicar pretende convencer com o máximo de objectividade.
a) A definição-
definir é dizer a verdade e responde à
necessidade de compreender, aumentando a credibilidade de quem quer convencer.
b) A comparação
usa-se para provar a utilidade, a bondade, o valor de uma coisa, um resultado,
uma opinião.
c) Analogia-
é a imaginação em auxilio da vontade de se explicar e de convencer.
d) Descrição
e narração-para convencer alguém, podemos descrever ou narrar uma situação ou
um acontecimento. São o ponto de partida da indução socrática: narra uma
história, uma experiência, uma anedota, desencadeia um processo de interferência que a
partir de um facto nos conduz ao principio ou a regra.
(Perelman&
Olbrechts-Tyteca, 2002, p.50) toda argumentação que é provocar ou aumentar a
adesão dos espíritos às teses que se apresentam a seu assentimento: uma
argumentação eficaz é a que consegue aumentar essa intensidade de adesão, de
forma que se desencadeie nos ouvintes a ação pretendida (ação positiva ou
abstenção) ou, pelo menos crie neles uma disposição para a ação que se
manifestará no momento oportuno.
Conclusão
Como
estudante desta disciplina, a realização de trabalho sobre a estrutura e vias
de argumentação explicação, levou-me a compreender que este aspecto vem desde a
era Socrática tendo o seu conceito evoluído em função do tempo e contexto, mas
sempre preservando-se que o objetivo da argumentação é de persuadir ou
convencer o interlocutor a mudar ou aderir a um certo ponto de vista.
Compreendo
que a argumentação pode ser feita oralmente ou por escrito para um ou
vários interlocutores. Os argumentos
podem por um lado apelar à razão, às emoções e aos valores morais e, por outro,
aos conhecimentos, à capacidade de reflexão e ao estabelecimento de juízos de
valor. É da responsabilidade autor levar o receptor a acreditar que os
argumentos são válidos, aceitáveis e verdadeiros. Assim, o autor deve criar uma
cumplicidade entre si e o receptor, de modo a que este se sinta predisposto a
aceitar os pontos de vista apresentados.
Para
a aceitação do ponto aceitação do ponto de vista do autor pelo interlocutor deve-se
recorrer ao uso das provas da vária ordem desde as naturais e o exemplo. O uso
correcto da língua na argumentação conduz-nos ao alcance do objetivo, o uso correcto significa o
empregue de palavras ou linguagem especifica para cada aspecto que se quer
transmitir ao fazer-se isso estaremos a seguir o percurso da argumentação.
O
uso da lógica e explicação como vias de argumentação com o objetivo de fazer
compreender e solidificar a informação
faz com que fique claro que na argumentação o ponto essencial é forma como a
ideia a ser defendida é apresentada, não sendo necessário forçar uma mudança de
opinião pelo interlocutor.
Como
estudante do Curso de Direito, a realização deste trabalho foi fundamental,
visto que a argumentação é indispensável para a operacionalização do
conhecimento jurídico, não basta conhecer e compreender as leis é também
importante saber interpretá-las e fazer um bom uso em função das necessidades e
do contexto em que estiver inserido.
Bibliografia
Módulo
de Técnia de Expressão Oral e Escrita, Beira ISCED
Leitão,
Selma O lugar da argumentação na construção do conhecimento em sala de aula. Em
S. Leitão & M.C. Damianovic (Orgs.), Argumentação na escola: o conhecimento
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Abreu
António Soares " A arte de argumentar" Atlie Editores 13ª Edição São
Paulo 2009
VILLANI,,
«A argumentação e o ensino de ciências: uma atividade experimental no
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ensino de Ciências Carlos Eduardo Porto (2016).
"explicação", in Dicionário
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