Índice
ESTRUTURA GERAL DO SISTEMA
NERVOSO…………………………………………….3
A FUNCIONALIDADE DO SISTEMA
LIMBICO……………………………………………..4
MEDO……………………………………………………………………………………………5
TABELA DE
MEDOS EM DIFERENTES IDADES:6
NEUROTRANSMISSORES IMPLICADOS A MEDO E TRANSTORNOS FOBICOS………7
LUTO…………………………………………………………………………………………….8
AS DIFERENTES
FASES DE UM PROCESSO DE LUTO9
COMO PODEMOS
APOIAR E AJUDAR OUTRA PESSOA QUE ESTÁ EM PROCESSO DE LUTO
MODELOS E
TEORIAS DO PROCESSO DE LUTO2
LUTO COMO UMA PATOLOGIA……………………………………………………………………………………………….13
INTRODUÇÃO:
Segundo
Almeida, morte e vida coabitam o intrincado tecido biológico, físico, mental,
psicológico e espiritual que constitui a identidade de cada pessoa desde a
nossa concepção. A morte é também o grande mistério que compõe a vida.
Há
uma área do conhecimento, a Tanatologia que se dedica a estudar e compreender e
ou outros fenómenos a ela relacionados. A palavra Tanatologia origina do
grego”Thánatos” que na mitologia grega representa morte.
Dentre
os estudos que compõem a Tanatologia, a Psicologia e a Psiquiatria se dedicam a compreender as
reacções psíquicas relacionadas ao factor morte.
ESTRUTURA GERAL DO SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso é um complexo de sistema de estrutura relacionada entre elas e com orgaos
de outros sistemas,que pode se dividir em:
SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC)
Inclui
os orgaos que recebem a diversa informacao periferica para processa-la e
integra-la em respostas específicas que partem como comandos.Ė Composto por encéfalo
(localizado no interior do cranio) que inclui o cerebro, cerebelo e troco
encefalico e a medula espinal (localizado no interior do canal medular da
coluna vertebral).
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP)
Inclui o
resto das estruturas fora do SNC,principalmente feixes de fibras nervosas que
formam estruturas filamentosas macroscopicas, os nervos, que trasmitem o
inpulso nervoso entre o SNC e os diferentes orgaos e sistemas dos
organismo.Dentro do SNP motor, ainda pode-se fazer mas uma divisao,
considerando tipos de comandos que transmitem.
Sistemas NERVOSO SOMÁTICO (SNS), que enviam comandos de contração ao
sistema muscular. Estes comandos podem ser:
VOLUNTÁRIOS sobre controlo
consciente (por exemplo, quando tentamos colher algo com a mao).
INVOLUNTARIOS que se
realizam inconscientemente (por exemplo os movimentos respiratorios).
SISTEMA NERVOSO AUTONÓMICO OU AUTÓNOMO (SNA),que enviam comandos
involuntarios ao musculos liso,ao musculo cardiaco e as glandulas,mediante dois
sistemas que transmitem comandos antagonicos que estao em equilibrio:
SISTEMA SIMPÁTICO (por exemplo, provoca
contracao vascular, aumentando a pressao arterial)
SISTEMA PARASSIMPÁTICO (por exemplo, provocam dilatação vascular,diminuindo a pressao arterial)
SISTEMA LIMBICO HUMANO
Localiza-se
na superficie medial do cerebro dos mamiferos, o sitema libico e a unidade
responsavel pelas emocoes e comportamentos sociais.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS CEREBRAIS (SISTEMA LÍMBICO) NA FORMAÇÃO DAS EMOÇÕES.
Amigadala,
Hipocampo, Talamo, Hipoyalamo, Giro cingulado ou Giro do Cingulo,Tronco
cerebral, Área Tegmental Ventral, septo e Área pre-frontal.
A FUNCIONALIDADE DO SISTEMA LIMBICO
Segundo
Trevisol-Bittencourt e Troiano (2000), alteracoes significativas nos
componentes do Sistema Limbico podem afectar diretamente nas emocoes dos
individuos como no caso da identificacao da Sindrome de Kluver e Bucy.
Um
experimento que consistiu na realizacao de uma ablacao bilateral na parte
anterior dos lobos temporais em macacos Rhesus, lecionando estruturas do
Sistema Limbico como hipo campo, giro para-hipocampal e corpo amdaloide
resultou na apresentacao de comportamento atípico desses animais como de domesticação
completa, que usualmente eram selvagens, agnosia visual, ou seja, apresentaram
incapacidade de reconhecer objetos ou animais que antes lhe causavam medo.
MEDO
É
uma resposta natural a um estímulo que representa uma ameaça ao bem-estar ou segurança
ao individuo. Esta resposta inclui aspectos cognitivos, efectivos, fisiológicos, comportamentais e relacionais.Ao nível cognitivo, o estímulo ou situação é
interpretada como sendo ameaçadora ou perigosa. Ao nível afectivo existem sentimentos de tensão, apreensão e desconforto. Do
ponto de vista fisiológico,
verifica-se uma activação do sistema nervoso autónomo de modo a preparar o indivíduo
para neutralizar a ameaça através de uma resposta de luta ou fuga perante o
perigo. No que se refere ao comportamento,
os indivíduos podem aproximar-se e enfrentar o perigo agressivamente,
especialmente se estiverem numa situação da qual não possam escapar, ou então,
podem evita-lo apreensivamente. Contudo perante uma situação de ameaça extrema
a pessoa pode ficar imobilizada. A interpretação das situações como ameaçadoras
e nas respostas comportamentais do tipo agressivo ou evitante são, ambas,
determinadas pelo contexto relacional
em que ocorrem, sendo que estas respostas têm impacto sobre esse contexto.
Por
exemplo: no caso das crianças o contexto relacional normalmente em que os pais,
irmãos, professores e pares. Desta analise, torna-se evidente que o medo se
constituiu como uma resposta adaptativa ao perigo, contribuindo não só para
sobrevivência do individuo, como também, sob uma perspectiva, evolucionista,
para a sobrevivência das espécies.
DESENVOLVIMENTO DO MEDO
Ao
longo da infância e até a adolescência os tipos de estímulos que provocam o
medo mudam e estas mudanças ocorrem paralelamente ao desenvolvimento das competências
cognitivas e sociais e das preocupações do indivíduo.
TABELA DE MEDOS EM DIFERENTES
IDADES:
Idade |
Competências
psicológicas e sociais e preocupações para o desenvolvimento de medos. |
Principais
fontes de medo |
0-6meses |
-capacidades sensoriais, dominam a adaptação
do bebe |
-estímulos sensórias intensos -Perda de suporte nos cuidados -barulhos intensos |
6-12meses |
-esquemas sensório motores -relações de causa -Permanência do objecto |
-Estranhos -Separação |
2-4anos |
-Pensamento pré-operatório -Capacidade de imaginação, mais
incapacidade para distinguir a fantasia da realidade |
-criaturas imaginarias -potenciais assaltantes -escuro |
5-7anos |
-pensamento operatório concreto -Capacidade para pensar em termos
lógicos concretos |
-catástrofes naturais (fogo, inundações
e trovões) - Ferimentos -animais |
8-12anos |
-auto estima concentra-se no
desempenho académico e desportiva na escola |
- Baixo desempenho académico
desportivo |
12-18anos |
-pensamento operatório-formal -capacidades para antecipar eventuais
perigos -auto estima resulta das relações com
os pares |
-Rejeição pelos pares |
·
Transpiração
·
Taquicardia
·
Dispneia
·
Temer
Existem vários tipos de medo e os
mais comuns são:
·
Fotofobia (Medo de Luz)
·
Acrofobia (Medo de altura)
·
Nictofobia (Medo do escuro)
·
Cinofobia (Medo de Cães)
NEUROTRANSMISORES INPLICADOS A MEDO
E TRANSTORNOS FOBICOS
OS
tres principais neurotransmisores associados a Medo ao Transtornos fobicos, com
base em estudos com animais e emrespostas a tratamento medicamentoso,são:
Norepinefrina
e um hormonio produzido pelas
glandulas suprarrenais que e liberado na corrente sanguinea para transmitir
sinais nervosos que ajudam a regular funcoes cerebrais importantes como
humor,concentracao atencao e memoria.
Serotonina 5-HT e
uma subistancia importante no estudo neuroquimico de anciedade. Tanto o
bloqueio de seus receptores, quanto o bloqueio de sua sintese, produzem efeitos
ansioliticos.Exerce um duplo papel na regulacao da anciedade- ansiogenico na
amigdala e ansiolitico na Massa Cinzenta Periaquedutal Dorcal (MCPD).
Aminobutirico
(GABA)e o principal neurotransmisor inibitorio do SNC.Ele esta presente em
quase todas as regioes do cerebro,embora sua concentracao varia conforme a
regia.A relacao entre o Aminobutirico e anciedade evidencia-se no facto de que
todos asioliticos conhecido, facilita a sua accao. Seu efeito ansiolitico
paresse consistir em reduzir o funcionamento de grupos neuronais do sistema
limbico,inclusive amigdala e o ipocampo,responsaveis pela integracao de
reaccoes de defesa contra ameacas de danos ou perda, ou ainda, evocadas por
situacoes novas. Algumas drogas reduzem a anciedade agindo na alteracao de
transmisao sinaptica no encefalo,entre elas os benzodiazepinicos,os quais
estimulam a accao dos Aminobutirico, suprindo assim as actividades dos
circuitos cerebrais utilizados nas respostas ao estresse
Conjunto
de reacções a uma perda significativa, geralmente pela morte de outro ser. Luto
também pode ser uma reacção emocional a uma perda significativa. É um processo
natural e um modo de recuperação emocional face à perda. Esta reacção ocorre em
diversos tipos de perdas, incluindo:
•
A morte de alguém significativo;
•
O fim de um relacionamento significativo;
•
Alguém que te é próximo e que está a experienciar uma doença crónica ou
terminal;
•
A morte de um animal de estimação;
Fala-se
de luto aquando do desaparecimento de um ente querido, mas também na perda de
uma parte de nós mesmos, sentida como uma alteração do «eu» no caso de
amputação de um membro, o luto é geralmente acompanhado por uma profunda
tristeza.
No
seguimento da morte de um parente cada um reage profundamente de acordo com os
estados interiores pessoais que nem sempre são realmente influenciada pela
cultura, reflexão ou ritos mortuários
O
luto tem diferente forma de expressão em culturas distintas, que poderão
indicar que um individuo ou grupo esta em luto. Na maior parte da cultura
ocidental quando um amigo ou familiar de uma pessoa morre é comum essa pessoa
usar roupas pretas para mostras seus sentimentos de perda e respeito pela
pessoa.
As sociedades utilizam diferentes cores
para identificar a morte: No ocidente é a core preta que tradicionalmente
indica o luto. No oriente é o branco que representa a prosperidade no outro
mundo. Os ciganos costumam vestir vermelho (cor que para ele simboliza a vida e
a energia).
As diferentes fases de um processo de luto:
• Choque da perda;
• Negação da perda;
• Tristeza profunda;
• Aceitação da perda.
• Falar com família e amigos;
• Procurar ajuda psicoterapêutica;
• Fazer exercício;
• Participar em grupos de apoio, religiosos ou não;
• Ler livros sobre o assunto;
• Manter a esperança;
• Participar em actividades sociais;
• Ter uma alimentação cuidada;
• Descansar e relaxar;
• Ouvir música.
Esta lista poderá ajudar-te a teres uma ideia mais clara de como
“gerir” o que estás a sentir. No entanto, cada um de nós tem o seu estilo
próprio e único de lidar com a dor e por isso poderás a partir de aqui fazer
uma lista só tua, mais adaptadas as tuas necessidades. Falares com amigos que tenham
passado por um luto há pouco tempo poderá ajudar-te a encontrar novos caminhos
para lidares com o teu luto. Apesar de, ao limite, teres de ser tu a perceber e
sentir o que melhor se adequa a ti e ao teu luto.
Um dos caminhos para perceberes melhor o teu estilo próprio de
lidar com situações de grande sofrimento e perda, pode passar por recordares
como lidaste com outras épocas dolorosas no teu passado. Tentar refletir sobre
o que sentiste como mais útil e adaptado para lidares com essas situações. No
entanto é importante ter em atenção que, por exemplo, falar com amigos ou
escrever o que estás a sentir, podem ser estratégias muito úteis, mas outras
como isolamento ou abuso de substâncias podem ser muito destrutivas e
impedir-te de fazeres o luto. Nunca te esqueças que demora muito tempo a
“cicatrizar” a dor e sem dúvida que haverá uns dias melhores que outros.
Como podemos apoiar e ajudar outra
pessoa que está em processo de luto
• Seres um bom ouvinte;
• Estando presente;
• Perguntar sobre a sua perda;
• Fazendo-lhes telefonemas;
• Deixando-os sentirem-se tristes;
• Não minimizar a sua perda;
• Fazendo perguntas sobre o que estão a sentir;
• Partilhar os teus sentimentos;
• Relembrar a perda;
• Ter consciência e conhecimento da dor;
• Estares disponível sempre que puderes;
• Falares das tuas próprias perdas.
Quando se está a vivenciar um luto, é natural que as pessoas se
sintam frequentemente sozinhas e isoladas, já que pouco depois da perda as
redes e apoios sociais parecem diminuir. Até porque, quando o choque da perda
desvanece, há uma tendência para as pessoas se sentirem mais tristes e isolarem-se.
Também é natural que alguns amigos bem-intencionados possam tentar evitar
discutir o assunto devido ao seu próprio desconforto relativamente ao luto, ou
devido a terem medo de fazer com que as pessoas se sintam pior. Podem não saber
o que fazer nem o que dizer.
Neste sentido é importante perceber que as pessoas em luto, muitas
vezes flutuam entre querer estar sozinhas e querer a companhia dos outros.
Tendo consciência desta ambivalência, podes tentar sentir se a pessoa quer
sentir-te mais “perto” ou mais “distante”, tenta no entanto mostrar que estás
sempre disponível para o que precisarem. Mostras assim o teu interesse e a tua
sensibilidade, o que pode ser muito tranquilizante para quem está a viver um
luto. Mesmo que te sintas constrangido e nervoso por estares com alguém em
luto, isso é melhor do que não estares sequer presente. O luto é uma das
experiências mais dolorosas e intensas que qualquer ser humano pode vivenciar e
testemunhar. No entanto, quanto mais conscientes estivermos da intensidade e
individualidade com que cada um vive este processo, mais facilmente o conseguiremos
experienciar, tendo sempre em conta que a dor é inevitável.
MODELOS E TEORIAS DO PROCESSO DE
LUTO
Relativamente às teorias e modelos do processo de luto, alguns
autores como Freud, Abraham, Fenichel, Deutsch e Pollock, desenvolveram hipóteses explicativas
acerca do processo de luto numa perspetiva psicanalítica.
Segundo Freud, (1917,
cit. por Hagman, 1996), no seu livro “Mourning
and Melancholia”, defende que quando se perde um significativo, a energia
libidinal da pessoa é dominada por pensamentos e memórias acerca do objeto
perdido. O sobrevivente não consegue desenvolver novos relacionamentos até que
este laço se quebre, permitindo que a energia libidinal seja transferida para
um novo objecto. Esta transferência da líbido é motivada por um impulso para
reduzir a activação emocional e fisiológica associada à perda. Para Freud, o
sobrevivente torna-se hostil e deprimido quando essa energia não é transferida
facilmente. São identificados alguns sintomas semelhantes à melancolia, como
dor profunda, falta de interesse pelo mundo, perda da capacidade de amar e
inibição geral da atividade. Quando o processo de luto está completo, o ego
está livre e pronto para investir noutra relação. Por sua vez, os autores Abraham (1927, cit. por Hagman, 1996)
& Fenichel (1945, cit. por
Hagman, 1996) afirmam que o enlutado manifesta uma introjeção temporária da
pessoa amada, o que origina um prolongamento da relação no tempo.
Deutsch (1937, cit. por Hagman, 1996) defende que a ausência de luto pode
ser indicador de uma psicopatologia. Logo, o processo de luto como reação à
perda da pessoa amada deve ser levado.
Até ao fim. Enquanto a líbido ou a vinculação inicial persistir, a
dor continua a aumentar e viceversa. A relação de vinculação permanecerá
enquanto o processo efetivo de luto não for concluído.
Finalmente, Pollock (1961,
cit. por Hagman, 1996) defende a tese de que o luto é uma resposta adaptativa à
perda de uma pessoa querida e que é um processo que permite garantir a
sobrevivência face à separação ou perda.
Não se pode deixar de parte a teoria da vinculação de John Bowlby (1980 cit. por Sanders, 1999)
que diz respeito aos laços afectivos que são criados pela familiaridade e
proximidade com as figuras parentais no início da vida. Estes laços afectivos
surgem da necessidade que se tem de se sentir seguro e protegido, acabando por
ser um movimento inato que permite manter os Progenitores e descendentes
unidos, numa relação inicialmente unidireccional, ou seja, o prestador de
cuidados encarrega-se da sobrevivência do bebé, que de outra forma não
conseguiria viver.
Este sistema de vinculação mantém-se ao longo da vida, contribuindo
para a formação de atitudes do sujeito nas relações amorosas.
Bowlby descreveu quatro estádios ou fases que um indivíduo supostamente
tem de passar para que a perda da vinculação seja reconhecida e a recuperação
se dê por concluída.
1-Choque
2- Negação/ Protesto
3- Desespero/ Procura
4- Aceitação
1ª Fase: Choque - onde
o indivíduo não reconhece a perda, apresenta dormência, apatia ou isolamento
pelo que o indivíduo ainda pode parecer abatido e incapaz de pensar com
nitidez. Esta reacção pode estar acompanhado por negação, descrença ou fuga a
realidade da perda.
2ª Fase: Negação / Protesto em que o indivíduo
procura e anseia pela pessoa perdida. Ex: a pessoa relata de ter visto a pessoa falecida, mantém conversa com a
pessoa falecida.
3ª Fase: Desespero /
Tristeza - que ocorre quando o indivíduo se apercebe que a perda é
permanente. O individuo refere estar triste sem esperança e sozinha, porque perdeu
alguém que dependia.
4ª Aceitação que ocorre
quando o indivíduo se adapta à perda e começa a retomar o seu funcionamento
normal. A adaptação ao luto é o
resultado de uma interação entre duas forças de vinculação opostas: a
necessidade de manter a proximidade com a pessoa perdida e a necessidade de
desvinculação para investir noutras relações.
O
LUTO COMO UMA PARTOLOGIA
O luto e um estágio normal de quando perdemos alguem ou algo importantes em
nossas vidas, mas pode ser preocupante quando se prende a pessoa, vira algo sem
fim e a inpede de viver como antes, este estado e chamado de Luto Patrológico. Quando o luto perdura por mais de um ou dois anos,e
sinal de que e a hora de procurar ajuda psiquiatrica. Conheca alguns dos
sintomas do estado patologico do luto:
•Alucinacoes
com a pessoa que se foiꓼ
•Periodos
de emocoes muito fortesꓼ
•Perda
do interesse por actividades rotineirasꓼ
•Solidao
intencaꓼ
•Afastamento
de tudo que tras a lembranca da pessoa falecidaꓼ
•Insonia
ꓼ
•desanimoꓼ
TIPOS DE LUTOS
Luto Antecipatório
No luto antecipatório,
as reaccoes do luto são provocadas pelo lento processo de morte de uma pessoa
amada devido aos ferimentos, doenças ou atividade de alto risco. Ainda que o
luto antecipatório possa suavizar o impacto da morte eventual,também pode levar
a separação e afastamento prematuro, embora nao necessária mente atenuando a
perda posterior. As vezes, a intecificacao da intimidade durante esse período
pode aumentar o sentimento pela perda real, mesmo que prepare os sobreviventes em outros aspectos.
Luto Crônico
O tipo mas comum de luto complicado e o cronico, com frequência
acentuado com amargura e idealização da pessoa morta. E mas provavel que ele
ocorra quando a relação entre o enlutado e o morto foi extremamente próxima,
ambivalente ou dependente, ou quando falta o apoio social e os amigos e
parentes não estão disponível para compartilhar o pesar pelo período de tempo
prolongado necessário para a maioria dos enlutados.
Luto Tardio
Luto ausente ou inibido
quando normalmente e esperado encontrar sinais e sintomas explícitos de pesar
agudo e denominado luto tardio. Esse padrao e marcado pela negação prolongada,
a raiva e a culpa podem complicar seu curso.
Luto Reavivado
Quando o desencadeante
de uma reação aguda de luto é uma ocasião especial, como um feriado ou
aniversario o luto reavivado é denominado reação de aniversário. Não é incomum
que ocorra reações de aniversário todos os anos no mesmo dia em que a pessoa
morreu ou, em alguns casos, quando o individuo enlutado completa a mesma idade
que a pessoa falecida tinha quando morreu. Embora tendam a ser relativamente
leves e breves com o passar do tempo, essas reaccoes podem ser experimentadas
como uma revivência do luto original e perduram por horas ou dias.
CONCLUSÃO:
Baseado nas reflexões apresentadas foi verificado
que
medo é uma resposta natural a um estímulo que representa uma ameaça ao bem-estar
ou segurança ao individuo. Esta resposta inclui aspectos cognitivos, afectivos,
fisiológicos, comportamentais e relacionais.
Ao
nível cognitivo, o estímulo ou situação é interpretada como sendo ameaçadora ou
perigosa. Ao nível afectivo existem sentimentos de tensão, apreensão e
desconforto. Do ponto de vista fisiológico, verifica-se uma activação do
sistema nervoso autónomo de modo a preparar o indivíduo para neutralizar a
ameaça através de uma resposta de luta ou fuga perante o perigo.
Luto
é uma perda inevitável no ciclo da vida. Durante a infância e adolescência a
maioria das crianças experienciam a morte de um membro da família ou amigo,
lidando de forma bem -sucedida com o processo de sofrimento. Existem diferentes
fases de Luto Negação da
perda; Choque da perda; Tristeza profunda; Aceitação da perda,
mas também existem 5 Teorias do luto nomeadamente: Teoria Psicanalítica,
Cognitivo comportamental, dos sistemas familiares, Estádios e de Transição
Psicossociais. E também existem factores que contribuem na adaptação após a
perda que são: Factores Predisponentes pessoais, Factores predisponentes
contextuais, Factores de Manutenção pessoal, Factores protectores pessoais e
factores protectores contextuais.
Referencias Bibliográficas
1.Carr
Alan, 2006, manual de Psicologia Clínica Da criança e do Adolescente, Portugal,
Psiquilibrios edições, 1ª Edição.
2. http:/mundodapsi.com/emoção-sentimentos-luto/
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