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TRABALHO DE PSICOLOGIA

 


Índice

 

INTRODUÇÃO.. 2

ESTRUTURA GERAL DO SISTEMA NERVOSO…………………………………………….3

A FUNCIONALIDADE DO SISTEMA LIMBICO……………………………………………..4

MEDO……………………………………………………………………………………………5

DESENVOLVIMENTO DO MEDO.. 5

TABELA DE MEDOS EM DIFERENTES IDADES: 6

SINTOMAS DO MEDO.. 7

TIPOS DE MEDO: 7

NEUROTRANSMISSORES IMPLICADOS A MEDO E TRANSTORNOS FOBICOS………7

LUTO…………………………………………………………………………………………….8

A PERDA DE UM ENTE QUERIDO.. 9

AS DIFERENTES FASES DE UM PROCESSO DE LUTO.. 9

COMO LIDAR COM O LUTO.. 10

COMO PODEMOS APOIAR E AJUDAR OUTRA PESSOA QUE ESTÁ EM PROCESSO DE LUTO   11

MODELOS E TEORIAS DO PROCESSO DE LUTO.. 12

LUTO COMO UMA PATOLOGIA……………………………………………………………………………………………….13

TIPOS DE LUTOS. 14

CONCLUSÃO: 16

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 17

 

 

INTRODUÇÃO:

Segundo Almeida, morte e vida coabitam o intrincado tecido biológico, físico, mental, psicológico e espiritual que constitui a identidade de cada pessoa desde a nossa concepção. A morte é também o grande mistério que compõe a vida.

Há uma área do conhecimento, a Tanatologia que se dedica a estudar e compreender e ou outros fenómenos a ela relacionados. A palavra Tanatologia origina do grego”Thánatos” que na mitologia grega representa morte.

Dentre os estudos que compõem a Tanatologia, a Psicologia e  a Psiquiatria se dedicam a compreender as reacções psíquicas relacionadas ao factor morte.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ESTRUTURA GERAL DO SISTEMA NERVOSO

O sistema nervoso é um complexo de sistema de estrutura relacionada entre elas e com orgaos de outros sistemas,que pode se dividir em:

 

SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC)

Inclui os orgaos que recebem a diversa informacao periferica para processa-la e integra-la em respostas específicas que partem como comandos.Ė Composto por encéfalo (localizado no interior do cranio) que inclui o cerebro, cerebelo e troco encefalico e a medula espinal (localizado no interior do canal medular da coluna vertebral).

 

SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP)

Inclui o resto das estruturas fora do SNC,principalmente feixes de fibras nervosas que formam estruturas filamentosas macroscopicas, os nervos, que trasmitem o inpulso nervoso entre o SNC e os diferentes orgaos e sistemas dos organismo.Dentro do SNP motor, ainda pode-se fazer mas uma divisao, considerando tipos de comandos que transmitem.

 

Sistemas NERVOSO SOMÁTICO (SNS), que enviam comandos de contração ao sistema muscular. Estes comandos podem ser:

VOLUNTÁRIOS sobre controlo consciente (por exemplo, quando tentamos colher algo com a mao).

INVOLUNTARIOS que se realizam inconscientemente (por exemplo os movimentos respiratorios).

 

SISTEMA NERVOSO AUTONÓMICO OU AUTÓNOMO (SNA),que enviam comandos involuntarios ao musculos liso,ao musculo cardiaco e as glandulas,mediante dois sistemas que transmitem comandos antagonicos que estao em equilibrio:

SISTEMA SIMPÁTICO (por exemplo, provoca contracao vascular, aumentando a pressao arterial)

SISTEMA PARASSIMPÁTICO (por exemplo, provocam dilatação vascular,diminuindo a pressao arterial)

 

SISTEMA LIMBICO HUMANO

Localiza-se na superficie medial do cerebro dos mamiferos, o sitema libico e a unidade responsavel pelas emocoes e comportamentos sociais.

 

PRINCIPAIS ESTRUTURAS CEREBRAIS (SISTEMA LÍMBICO) NA FORMAÇÃO DAS EMOÇÕES.

Amigadala, Hipocampo, Talamo, Hipoyalamo, Giro cingulado ou Giro do Cingulo,Tronco cerebral, Área Tegmental Ventral, septo e Área pre-frontal.

 

A FUNCIONALIDADE DO SISTEMA LIMBICO

Segundo Trevisol-Bittencourt e Troiano (2000), alteracoes significativas nos componentes do Sistema Limbico podem afectar diretamente nas emocoes dos individuos como no caso da identificacao da Sindrome de Kluver e Bucy.

Um experimento que consistiu na realizacao de uma ablacao bilateral na parte anterior dos lobos temporais em macacos Rhesus, lecionando estruturas do Sistema Limbico como hipo campo, giro para-hipocampal e corpo amdaloide resultou na apresentacao de comportamento atípico desses animais como de domesticação completa, que usualmente eram selvagens, agnosia visual, ou seja, apresentaram incapacidade de reconhecer objetos ou animais que antes lhe causavam medo.

 

 

MEDO

É uma resposta natural a um estímulo que representa uma ameaça ao bem-estar ou segurança ao individuo. Esta resposta inclui aspectos cognitivos, efectivos, fisiológicos, comportamentais e relacionais.Ao nível cognitivo, o estímulo ou situação é interpretada como sendo ameaçadora ou perigosa. Ao nível afectivo existem sentimentos de tensão, apreensão e desconforto. Do ponto de vista fisiológico, verifica-se uma activação do sistema nervoso autónomo de modo a preparar o indivíduo para neutralizar a ameaça através de uma resposta de luta ou fuga perante o perigo. No que se refere ao comportamento, os indivíduos podem aproximar-se e enfrentar o perigo agressivamente, especialmente se estiverem numa situação da qual não possam escapar, ou então, podem evita-lo apreensivamente. Contudo perante uma situação de ameaça extrema a pessoa pode ficar imobilizada. A interpretação das situações como ameaçadoras e nas respostas comportamentais do tipo agressivo ou evitante são, ambas, determinadas pelo contexto relacional em que ocorrem, sendo que estas respostas têm impacto sobre esse contexto.

Por exemplo: no caso das crianças o contexto relacional normalmente em que os pais, irmãos, professores e pares. Desta analise, torna-se evidente que o medo se constituiu como uma resposta adaptativa ao perigo, contribuindo não só para sobrevivência do individuo, como também, sob uma perspectiva, evolucionista, para a sobrevivência das espécies.

DESENVOLVIMENTO DO MEDO

Ao longo da infância e até a adolescência os tipos de estímulos que provocam o medo mudam e estas mudanças ocorrem paralelamente ao desenvolvimento das competências cognitivas e sociais e das preocupações do indivíduo.

 

TABELA DE MEDOS EM DIFERENTES IDADES:

 

Idade

Competências psicológicas e sociais e preocupações para o desenvolvimento de medos.

Principais fontes de medo

0-6meses

-capacidades sensoriais, dominam a adaptação do bebe

-estímulos sensórias intensos

-Perda de suporte nos cuidados

-barulhos intensos

6-12meses

-esquemas sensório motores

-relações de causa

-Permanência do objecto

-Estranhos

-Separação

 

2-4anos

-Pensamento pré-operatório

-Capacidade de imaginação, mais incapacidade para distinguir a fantasia da realidade

-criaturas imaginarias

-potenciais assaltantes

-escuro

5-7anos

-pensamento operatório concreto

-Capacidade para pensar em termos lógicos concretos

-catástrofes naturais (fogo, inundações e trovões)

- Ferimentos

-animais

8-12anos

-auto estima concentra-se no desempenho académico e desportiva na escola

- Baixo desempenho académico desportivo

12-18anos

-pensamento operatório-formal

-capacidades para antecipar eventuais perigos

-auto estima resulta das relações com os pares

-Rejeição pelos pares

SINTOMAS DO MEDO:

·        Transpiração

·        Taquicardia

·        Dispneia

·        Temer

TIPOS DE MEDO:

Existem vários tipos de medo e os mais comuns são:

·        Fotofobia (Medo de Luz)

·        Acrofobia (Medo de altura)

·        Nictofobia (Medo do escuro)

·        Cinofobia (Medo de Cães)

NEUROTRANSMISORES INPLICADOS A MEDO E TRANSTORNOS FOBICOS

OS tres principais neurotransmisores associados a Medo ao Transtornos fobicos, com base em estudos com animais e emrespostas a tratamento medicamentoso,são:

Norepinefrina e um hormonio produzido pelas glandulas suprarrenais que e liberado na corrente sanguinea para transmitir sinais nervosos que ajudam a regular funcoes cerebrais importantes como humor,concentracao atencao e memoria.

Serotonina 5-HT e uma subistancia importante no estudo neuroquimico de anciedade. Tanto o bloqueio de seus receptores, quanto o bloqueio de sua sintese, produzem efeitos ansioliticos.Exerce um duplo papel na regulacao da anciedade- ansiogenico na amigdala e ansiolitico na Massa Cinzenta Periaquedutal Dorcal (MCPD).

Aminobutirico (GABA)e o principal neurotransmisor inibitorio do SNC.Ele esta presente em quase todas as regioes do cerebro,embora sua concentracao varia conforme a regia.A relacao entre o Aminobutirico e anciedade evidencia-se no facto de que todos asioliticos conhecido, facilita a sua accao. Seu efeito ansiolitico paresse consistir em reduzir o funcionamento de grupos neuronais do sistema limbico,inclusive amigdala e o ipocampo,responsaveis pela integracao de reaccoes de defesa contra ameacas de danos ou perda, ou ainda, evocadas por situacoes novas. Algumas drogas reduzem a anciedade agindo na alteracao de transmisao sinaptica no encefalo,entre elas os benzodiazepinicos,os quais estimulam a accao dos Aminobutirico, suprindo assim as actividades dos circuitos cerebrais utilizados nas respostas ao estresse

 LUTO

Conjunto de reacções a uma perda significativa, geralmente pela morte de outro ser. Luto também pode ser uma reacção emocional a uma perda significativa. É um processo natural e um modo de recuperação emocional face à perda. Esta reacção ocorre em diversos tipos de perdas, incluindo:

• A morte de alguém significativo;

• O fim de um relacionamento significativo;

• Alguém que te é próximo e que está a experienciar uma doença crónica ou terminal;

• A morte de um animal de estimação;

Fala-se de luto aquando do desaparecimento de um ente querido, mas também na perda de uma parte de nós mesmos, sentida como uma alteração do «eu» no caso de amputação de um membro, o luto é geralmente acompanhado por uma profunda tristeza.

A PERDA DE UM ENTE QUERIDO

No seguimento da morte de um parente cada um reage profundamente de acordo com os estados interiores pessoais que nem sempre são realmente influenciada pela cultura, reflexão ou ritos mortuários 

O luto tem diferente forma de expressão em culturas distintas, que poderão indicar que um individuo ou grupo esta em luto. Na maior parte da cultura ocidental quando um amigo ou familiar de uma pessoa morre é comum essa pessoa usar roupas pretas para mostras seus sentimentos de perda e respeito pela pessoa.

As sociedades utilizam diferentes cores para identificar a morte: No ocidente é a core preta que tradicionalmente indica o luto. No oriente é o branco que representa a prosperidade no outro mundo. Os ciganos costumam vestir vermelho (cor que para ele simboliza a vida e a energia).

As diferentes fases de um processo de luto:

Choque da perda;

Negação da perda;

Tristeza profunda;

Aceitação da perda.

Como lidar com o luto

• Falar com família e amigos;

• Procurar ajuda psicoterapêutica;

• Fazer exercício;

• Participar em grupos de apoio, religiosos ou não;

• Ler livros sobre o assunto;

• Manter a esperança;

• Participar em actividades sociais;

• Ter uma alimentação cuidada;

• Descansar e relaxar;

• Ouvir música.

 

Esta lista poderá ajudar-te a teres uma ideia mais clara de como “gerir” o que estás a sentir. No entanto, cada um de nós tem o seu estilo próprio e único de lidar com a dor e por isso poderás a partir de aqui fazer uma lista só tua, mais adaptadas as tuas necessidades. Falares com amigos que tenham passado por um luto há pouco tempo poderá ajudar-te a encontrar novos caminhos para lidares com o teu luto. Apesar de, ao limite, teres de ser tu a perceber e sentir o que melhor se adequa a ti e ao teu luto.

Um dos caminhos para perceberes melhor o teu estilo próprio de lidar com situações de grande sofrimento e perda, pode passar por recordares como lidaste com outras épocas dolorosas no teu passado. Tentar refletir sobre o que sentiste como mais útil e adaptado para lidares com essas situações. No entanto é importante ter em atenção que, por exemplo, falar com amigos ou escrever o que estás a sentir, podem ser estratégias muito úteis, mas outras como isolamento ou abuso de substâncias podem ser muito destrutivas e impedir-te de fazeres o luto. Nunca te esqueças que demora muito tempo a “cicatrizar” a dor e sem dúvida que haverá uns dias melhores que outros.

 

Como podemos apoiar e ajudar outra pessoa que está em processo de luto

• Seres um bom ouvinte;

• Estando presente;

• Perguntar sobre a sua perda;

• Fazendo-lhes telefonemas;

• Deixando-os sentirem-se tristes;

• Não minimizar a sua perda;

• Fazendo perguntas sobre o que estão a sentir;

• Partilhar os teus sentimentos;

• Relembrar a perda;

• Ter consciência e conhecimento da dor;

• Estares disponível sempre que puderes;

• Falares das tuas próprias perdas.

 

Quando se está a vivenciar um luto, é natural que as pessoas se sintam frequentemente sozinhas e isoladas, já que pouco depois da perda as redes e apoios sociais parecem diminuir. Até porque, quando o choque da perda desvanece, há uma tendência para as pessoas se sentirem mais tristes e isolarem-se. Também é natural que alguns amigos bem-intencionados possam tentar evitar discutir o assunto devido ao seu próprio desconforto relativamente ao luto, ou devido a terem medo de fazer com que as pessoas se sintam pior. Podem não saber o que fazer nem o que dizer.



Neste sentido é importante perceber que as pessoas em luto, muitas vezes flutuam entre querer estar sozinhas e querer a companhia dos outros. Tendo consciência desta ambivalência, podes tentar sentir se a pessoa quer sentir-te mais “perto” ou mais “distante”, tenta no entanto mostrar que estás sempre disponível para o que precisarem. Mostras assim o teu interesse e a tua sensibilidade, o que pode ser muito tranquilizante para quem está a viver um luto. Mesmo que te sintas constrangido e nervoso por estares com alguém em luto, isso é melhor do que não estares sequer presente. O luto é uma das experiências mais dolorosas e intensas que qualquer ser humano pode vivenciar e testemunhar. No entanto, quanto mais conscientes estivermos da intensidade e individualidade com que cada um vive este processo, mais facilmente o conseguiremos experienciar, tendo sempre em conta que a dor é inevitável.

MODELOS E TEORIAS DO PROCESSO DE LUTO

Relativamente às teorias e modelos do processo de luto, alguns autores como Freud, Abraham, Fenichel, Deutsch e Pollock, desenvolveram hipóteses explicativas acerca do processo de luto numa perspetiva psicanalítica.

Segundo Freud, (1917, cit. por Hagman, 1996), no seu livro “Mourning and Melancholia”, defende que quando se perde um significativo, a energia libidinal da pessoa é dominada por pensamentos e memórias acerca do objeto perdido. O sobrevivente não consegue desenvolver novos relacionamentos até que este laço se quebre, permitindo que a energia libidinal seja transferida para um novo objecto. Esta transferência da líbido é motivada por um impulso para reduzir a activação emocional e fisiológica associada à perda. Para Freud, o sobrevivente torna-se hostil e deprimido quando essa energia não é transferida facilmente. São identificados alguns sintomas semelhantes à melancolia, como dor profunda, falta de interesse pelo mundo, perda da capacidade de amar e inibição geral da atividade. Quando o processo de luto está completo, o ego está livre e pronto para investir noutra relação. Por sua vez, os autores Abraham (1927, cit. por Hagman, 1996) & Fenichel (1945, cit. por Hagman, 1996) afirmam que o enlutado manifesta uma introjeção temporária da pessoa amada, o que origina um prolongamento da relação no tempo.

Deutsch (1937, cit. por Hagman, 1996) defende que a ausência de luto pode ser indicador de uma psicopatologia. Logo, o processo de luto como reação à perda da pessoa amada deve ser levado.

Até ao fim. Enquanto a líbido ou a vinculação inicial persistir, a dor continua a aumentar e viceversa. A relação de vinculação permanecerá enquanto o processo efetivo de luto não for concluído.

Finalmente, Pollock (1961, cit. por Hagman, 1996) defende a tese de que o luto é uma resposta adaptativa à perda de uma pessoa querida e que é um processo que permite garantir a sobrevivência face à separação ou perda.

Não se pode deixar de parte a teoria da vinculação de John Bowlby (1980 cit. por Sanders, 1999) que diz respeito aos laços afectivos que são criados pela familiaridade e proximidade com as figuras parentais no início da vida. Estes laços afectivos surgem da necessidade que se tem de se sentir seguro e protegido, acabando por ser um movimento inato que permite manter os Progenitores e descendentes unidos, numa relação inicialmente unidireccional, ou seja, o prestador de cuidados encarrega-se da sobrevivência do bebé, que de outra forma não conseguiria viver.

Este sistema de vinculação mantém-se ao longo da vida, contribuindo para a formação de atitudes do sujeito nas relações amorosas.

Bowlby descreveu quatro estádios ou fases que um indivíduo supostamente tem de passar para que a perda da vinculação seja reconhecida e a recuperação se dê por concluída.


1-Choque

2- Negação/ Protesto

3- Desespero/ Procura

4- Aceitação

 

1ª Fase: Choque - onde o indivíduo não reconhece a perda, apresenta dormência, apatia ou isolamento pelo que o indivíduo ainda pode parecer abatido e incapaz de pensar com nitidez. Esta reacção pode estar acompanhado por negação, descrença ou fuga a realidade da perda.

 2ª Fase: Negação / Protesto em que o indivíduo procura e anseia pela pessoa perdida. Ex: a pessoa relata de ter visto a pessoa falecida, mantém conversa com a pessoa falecida.

3ª Fase: Desespero / Tristeza - que ocorre quando o indivíduo se apercebe que a perda é permanente. O individuo refere estar triste sem esperança e sozinha, porque perdeu alguém que dependia.

Aceitação que ocorre quando o indivíduo se adapta à perda e começa a retomar o seu funcionamento normal. A adaptação ao luto é o resultado de uma interação entre duas forças de vinculação opostas: a necessidade de manter a proximidade com a pessoa perdida e a necessidade de desvinculação para investir noutras relações.

 

O LUTO COMO UMA PARTOLOGIA



O luto e um estágio normal de quando perdemos alguem ou algo importantes em nossas vidas, mas pode ser preocupante quando se prende a pessoa, vira algo sem fim e a inpede de viver como antes, este estado e chamado de Luto Patrológico. Quando o luto perdura por mais de um ou dois anos,e sinal de que e a hora de procurar ajuda psiquiatrica. Conheca alguns dos sintomas do estado patologico do luto:

•Alucinacoes com a pessoa que se foiꓼ

•Periodos de emocoes muito fortesꓼ

•Perda do interesse por actividades rotineirasꓼ

•Solidao intencaꓼ

•Afastamento de tudo que tras a lembranca da pessoa falecidaꓼ

•Insonia ꓼ

•desanimoꓼ

 TIPOS DE LUTOS

Luto Antecipatório

No luto antecipatório, as reaccoes do luto são provocadas pelo lento processo de morte de uma pessoa amada devido aos ferimentos, doenças ou atividade de alto risco. Ainda que o luto antecipatório possa suavizar o impacto da morte eventual,também pode levar a separação e afastamento prematuro, embora nao necessária mente atenuando a perda posterior. As vezes, a intecificacao da intimidade durante esse período pode aumentar o sentimento pela perda real, mesmo que prepare os sobreviventes em outros aspectos.

Luto Crônico

O tipo mas comum de luto complicado e o cronico, com frequência acentuado com amargura e idealização da pessoa morta. E mas provavel que ele ocorra quando a relação entre o enlutado e o morto foi extremamente próxima, ambivalente ou dependente, ou quando falta o apoio social e os amigos e parentes não estão disponível para compartilhar o pesar pelo período de tempo prolongado necessário para a maioria dos enlutados.

Luto Tardio

Luto ausente ou inibido quando normalmente e esperado encontrar sinais e sintomas explícitos de pesar agudo e denominado luto tardio. Esse padrao e marcado pela negação prolongada, a raiva e a culpa podem complicar seu curso.

Luto Reavivado

Quando o desencadeante de uma reação aguda de luto é uma ocasião especial, como um feriado ou aniversario o luto reavivado é denominado reação de aniversário. Não é incomum que ocorra reações de aniversário todos os anos no mesmo dia em que a pessoa morreu ou, em alguns casos, quando o individuo enlutado completa a mesma idade que a pessoa falecida tinha quando morreu. Embora tendam a ser relativamente leves e breves com o passar do tempo, essas reaccoes podem ser experimentadas como uma revivência do luto original e perduram por horas ou dias.

 

CONCLUSÃO:

Baseado nas reflexões apresentadas foi verificado que medo é uma resposta natural a um estímulo que representa uma ameaça ao bem-estar ou segurança ao individuo. Esta resposta inclui aspectos cognitivos, afectivos, fisiológicos, comportamentais e relacionais.

Ao nível cognitivo, o estímulo ou situação é interpretada como sendo ameaçadora ou perigosa. Ao nível afectivo existem sentimentos de tensão, apreensão e desconforto. Do ponto de vista fisiológico, verifica-se uma activação do sistema nervoso autónomo de modo a preparar o indivíduo para neutralizar a ameaça através de uma resposta de luta ou fuga perante o perigo.

Luto é uma perda inevitável no ciclo da vida. Durante a infância e adolescência a maioria das crianças experienciam a morte de um membro da família ou amigo, lidando de forma bem -sucedida com o processo de sofrimento. Existem diferentes fases de Luto Negação da perda; Choque da perda; Tristeza profunda; Aceitação da perda, mas também existem 5 Teorias do luto nomeadamente: Teoria Psicanalítica, Cognitivo comportamental, dos sistemas familiares, Estádios e de Transição Psicossociais. E também existem factores que contribuem na adaptação após a perda que são: Factores Predisponentes pessoais, Factores predisponentes contextuais, Factores de Manutenção pessoal, Factores protectores pessoais e factores protectores contextuais.

 

 

 

 







Referencias Bibliográficas

1.Carr Alan, 2006, manual de Psicologia Clínica Da criança e do Adolescente, Portugal, Psiquilibrios edições, 1ª Edição.

2. http:/mundodapsi.com/emoção-sentimentos-luto/

 

 

 

 

 

 

 

 


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