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Desenvolvedor mobile: O que faz, desafios e quanto ganha?

 

Desenvolvedor mobile: O que faz, desafios.


Você já reparou em como os smartphones e aplicativos estão presentes no nosso cotidiano?





E não é por menos, afinal, o Brasil é o quinto país com maior número de smartphones no mundo, segundo análise realizada em 2020 pela consultoria de dados Newzoo.

Ainda, segundo um relatório da plataforma App Annie, o tempo médio de uso diário destes dispositivos pelos brasileiros chegou a 5,4 horas em 2021, liderando o ranking mundial, além de apresentar um aumento de 178% no número de usuários entre 2020 e 2021.

São dados que demonstram a imersão dessas tecnologias à nossa realidade. Além disso, revelam a enorme necessidade de desenvolvedores mobile capacitados para suprir as demandas de um mercado extremamente aquecido.

Se você está pensando em seguir a carreira em T.I. e quer saber como se tornar um desenvolvedor mobile, fique ligado!

Preparamos esse texto, em parceria com a Athon, para você saber tudo o que precisa sobre o assunto, além de te ajudar nessa decisão. Vem com a gente!

O que faz um desenvolvedor mobile?

O desenvolvedor mobile é o profissional que atua com a criação de aplicativos para dispositivos móveis.

Em outras palavras, todo tipo de app destinado a celulares e tablets, por exemplo, passaram pelas mãos de um desenvolvedor mobile.

É uma profissão do ramo de T.I. que exige do profissional conhecimento dos mais diversos tipos de programação, tais como: 

Java

Muito adotado no mundo todo pela flexibilidade de uso em janelas de navegação, sem a necessidade de browser e adaptável para as mais diversas plataformas. 

Isso facilita o desenvolvimento para sistemas Android, iOS e Windows.

HTML5

Destinado ao desenvolvimento de aplicativos web mobile de forma nativa, sem a necessidade de plug-ins e sendo extremamente compatível com a maioria dos navegadores.

Objective-C

Linguagem muito indicada para o desenvolvimento de programas do sistema iOS devido a integração com a linguagem C e C++, código nativo do sistema, apesar de também ser possível utilizá-la em outros sistemas operacionais.

Swift

Se seu intuito é REALMENTE desenvolver para iOS, a melhor escolha é o Swift. Ele é o sistema criado pela própria Apple e disponibilizado pela empresa em 2015, sendo aprimorado a cada ano. Por isso, vale a pena estudar suas atualizações constantemente.

Python

Essa linguagem se adapta perfeitamente à expressão “fazer um feijão com arroz bem feito”. Afinal, sua forma de programar é muito simplificada e mesmo assim oferece ótimas possibilidades de soluções, sendo ideal para quem está aprendendo a programar.

Veja também: Desenvolvedor de Software: O que faz, Salário e Áreas de atuação

Principais desafios do desenvolvedor mobile

Mas, para além de programar, o desenvolvedor mobile precisa entender o intuito final do aplicativo a ser criado que, para além de qualquer funcionalidade, tem como objetivo suprir as necessidades do usuário.

Jogos, receitas, ingressos, eventos, cuidados pessoais, organização financeira, relacionamentos… para além de uma função em si, as pessoas buscam aplicativos para ajudá-las em suas necessidades.

Sendo assim, também é função do desenvolvedor mobile encontrar as melhores soluções para as funcionalidades que o app desenvolvido trará, entrando no campo que chamamos de experiência do usuário.

Ou seja, é uma profissão que une conhecimentos técnicos e criativos. No seu dia-a-dia, e junto à equipe com quem irá trabalhar, terá como exemplos de desafios: 

  • Identificar quais problemas o aplicativo desenvolvido irá sanar;
  • Desenhar e estruturar projetos de programação, tendo em vista a experiência de uso;
  • Arquitetar, desenvolver e testar todas as ferramentas e funcionalidades do aplicativo;
  • Ajustar e configurar o app diante das necessidades encontradas em testes e nos feedbacks dos usuários.

Logo, é uma área de atuação que requer constante aprendizagem e além de exigir do desenvolvedor estar de olho no que há de mais novo no mercado.

Ou seja, estar atualizado das tendências é um requisito enorme para se dar bem nessa área.

E tudo isso nos leva ao próximo tópico…

Como se tornar um desenvolvedor mobile?

Quando falamos sobre profissões do futuro, sem sombra de dúvidas, podemos afirmar que a profissão de desenvolvedor mobile se encaixa perfeitamente nesse conceito.

Afinal, é uma carreira que foge (e muito) dos modelos tradicionais de trabalho.

Podemos citar como prova disto, características da profissão que saem do padrão que conhecemos por emprego tradicional, como:

  • Possibilidade de realizar as tarefas de forma remota (anywhere office);
  • Isenção da obrigação do cumprimento de uma jornada diária de trabalho;
  • Entregas por projetos e não por horas trabalhadas.

Outro aspecto interessante de se observar é não necessitar de graduação para atuar na área.

Diversos desenvolvedores mobile trabalham com base nos conhecimentos adquiridos em cursos livres, tutoriais, livros e conteúdos direcionados ao assunto disponíveis na própria internet.

Porém, isso nem de longe diminui o auxílio que o ensino superior pode proporcionar, principalmente para quem está em início de carreira…

O ambiente universitário, para além do conhecimento teórico e técnico, também auxilia na inserção no mercado de trabalho, logo que possibilita o contato com outros profissionais da área, além de auxiliar no desenvolvimento das soft skills.

São habilidades tão importantes quanto as técnicas e que serão exigidas ao longo da carreira.

Por isso, a faculdade também se torna um excelente primeiro passo para quem está pensando em trabalhar como desenvolvedor mobile.

Além disso, para determinadas atividades e cargos específicos em algumas empresas, a graduação ainda é um requisito na hora da contratação, mesmo que de forma menos frequente.

E, de forma geral, possuir um diploma, ou estar cursando algum curso superior ainda é muito bem visto pelas empresas no geral. Causa boa impressão, como também transmite uma imagem de comprometimento e busca pelo aprimoramento profissional.

Mas afinal, qual curso escolher?

Para quem deseja trabalhar especificamente com desenvolvimento mobile, há alguns cursos superiores que podem auxiliar nessa jornada. 

Os cursos de análise e desenvolvimento de sistemas e ciência da computação são duas excelentes opções que apresentam todo o background necessário para o estudante se situar nesse meio e dar os primeiros passos no desenvolvimento pessoal e profissional.

Um grande diferencial destes cursos está em serem tecnólogos, uma vez que apresentam conhecimentos mais específicos e direcionados, como também um tempo menor de duração, geralmente de um ano e meio a dois anos.

Porém, todo conhecimento adquirido é válido. Nesse sentido, apostar em cursos livres voltados ao desenvolvimento mobile também é uma opção para quem ainda não tem a oportunidade de cursar o ensino superior.

A regra é não ficar parado!

Habilidades de um desenvolvedor mobile

Mas, qual o perfil necessário para se dar bem como desenvolvedor mobile?

Como comentamos no início deste texto, gostar de aprender e estar atento às atualizações do universo da tecnologia é uma regra inquestionável.

O desenvolvedor mobile precisa estar em constante aprendizado, logo que essa área também está em constante mudança e quem não acompanha, fica para trás.

E isso, por si só, demonstra a união das hard e soft skills, sendo a junção dos conhecimentos técnicos e comportamentais.

Hard skills 

As hard skills tratam-se efetivamente dos conhecimentos técnicos que um desenvolvedor mobile necessita ter.

São aspectos que independentemente do local de trabalho ou empresa, são exigidos do programador.

Para cada nível hierárquico, será requisitado um conhecimento mais aprofundado em cada uma dessas habilidades técnicas.

Júnior

O profissional júnior é aquele que está em início de carreira, logo, ainda não está em algum cargo de gestão ou liderança.

Sendo assim, é importante que esse profissional conheça as linguagens de programação Java, Objective-C e Swift. Elas são as mais essenciais para o desenvolvimento de aplicativos para os sistemas Android e iOS, os mais utilizados no mercado.

Detalhamos sobre cada uma delas no início deste artigo. Se você pulou direto para cá, vale a pena dar uma conferida lá!

Pleno

O profissional pleno é aquele que já possui certa bagagem de mercado e, para além de simplesmente saber programar e conhecer as linguagens que citamos anteriormente, começa a contemplar a usabilidade do aplicativo, entrando no campo de experiência do usuário.

Sendo assim, esse profissional precisa ter conhecimentos em UX/UI, sendo:

  • UX: tudo que contempla a facilidade de navegação;
  • UI: a acessibilidade e organização da tela de forma visualmente atrativa.

Dessa forma, ter conhecimentos em design layout são pré-requisitos para poder atuar como pleno, além de necessitar entender sobre desenvolvimento de banco de dados.

Sênior

O profissional sênior é, efetivamente, o cargo de liderança.

Esse profissional vai, muitas vezes, liderar equipes e projetos. Para isso, ter uma boa rodagem de mercado e conhecer todas as habilidades necessárias aos profissionais júnior e pleno é requisito mínimo para essa atuação.

Porém, o que realmente difere o profissional sênior são as soft skills, que veremos a seguir.

Soft Skills

Soft skills tratam-se de habilidades comportamentais.

Quando falamos sobre carreiras em áreas de T.I., é muito comum associarmos a uma ideia estereotipada e errônea de que esses profissionais apenas vivem atrás de uma tela, sem muita interação social enquanto executam o seu trabalho.

Isso foi muito reforçado ao longo dos anos com empresas que se importavam apenas com as hard skills no momento de contratação.

Mas isso mudou!

  • Interação social;
  • Socialização;
  • Comprometimento;
  • Habilidades de liderança;
  • Resolução de conflitos;
  • Autonomia para tomar decisões;
  • Trabalho em grupo…

Esses são apenas alguns exemplos de soft skills mais procuradas pelas empresas e que profissionais de RH estão cada dia mais prezando e buscando nos candidatos, mesmo se as habilidades técnicas forem excelentes.

Diversos candidatos, inclusive, perdem oportunidades de trabalho por não se encaixarem no padrão de comportamento esperado pela empresa ofertante da vaga, às quais chamamos de “fit cultural”.

É claro, em um primeiro momento, habilidades como liderança e segurança na tomada de decisão serão exigidas em menor escala para profissionais juniores.

Porém, ao se alcançar novos cargos e maiores patamares, cada vez mais se será exigido que as soft skills estejam bem desenvolvidas. 

Por isso, é importante fomentá-las desde cedo.

Uma profissão do futuro, hoje!

Afinal, a utilização de celulares e aplicativos tornou-se uma necessidade inerente à sociedade e comunidade global. Sendo assim, o desenvolvedor mobile faz o futuro acontecer nesse exato momento.

Como vimos, ser programador requer muito comprometimento, gosto por aprender, além do desenvolvimento das habilidades técnicas e comportamentais. Mas, quando bem planejada e feita com dedicação, a carreira apresenta um retorno financeiro certeiro e bem generoso.

E aí? Esse artigo te ajudou a decidir sobre a escolha da sua carreira? Conta para nós aqui nos comentários!

E se você gostou deste artigo e quer saber ainda mais sobre outras profissões do futuro, ou sobre a área de TI, conheça o Responde Aí e descubra por que a plataforma é a melhor amiga dos estudantes de exatas!

Obrigado pela sua Leitura  volte Sempre.

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