O que significa RH?
RH é a sigla que abrevia a palavra "Recursos Humanos", isto é o conjunto de colaboradores de uma organização.
Dessa forma, a base do setor responsável são as funções de recrutamento, seleção, treinamento, remuneração e benefícios aos trabalhadores.
A área de Recursos Humanos surgiu com a primeira revolução industrial, quando não tinha um posicionamento estratégico e se limitava a garantir o cumprimento das decisões dos patrões.
Com a chegada das leis trabalhistas e a mudança de postura da sociedade diante das relações de trabalho, o RH passou por uma grande transformação, assumindo a responsabilidade de zelar pelas boas relações profissionais, enxergando o colaborador como parte importante do patrimônio da empresa.
O que é Gestão de Recursos Humanos?
A Gestão de Recursos Humanos é um conjunto de técnicas, habilidades e estratégias utilizadas para proporcionar satisfação aos colaboradores e, ao mesmo tempo, ajudar a empresa a atingir os seus objetivos.
De modo geral, a gestão de recursos humanos tem o objetivo de ser a área mediadora entre a organização e os funcionários, para que ambos tenham seus interesses atingidos e desenvolvam uma relação vantajosa.
Podemos, então, entender que os Recursos Humanos de uma empresa são os funcionários, o setor de Recursos Humanos é a área responsável por administrar esses colaboradores e a Gestão de Recursos Humanos refere-se a uma função estratégica dentro do RH.
O que faz a área de Recursos Humanos?
São várias as atribuições dos Recursos Humanos, e a cada dia elas têm se tornado mais importantes nas organizações. Ferramentas antes pouco utilizadas, como a pesquisa de clima e a gestão comportamental, começaram a ganhar importância a partir do desenvolvimento da teoria das relações humanas na década de 30.
Vejamos a seguir as atribuições do RH:
1. Recrutamento e seleção
Os resultados alcançados por uma organização dependem da disposição de equipes de trabalho competentes e produtivas. Assim, o processo de recrutamento e seleção de pessoal é uma ocupação primordial.
Atrair os talentos certos, planejar processos de seleção eficientes e garantir que a empresa contrate os mais alinhados aos seus propósitos e sua cultura... tudo isso influencia nos resultados que serão gerados pela empresa, tendo um grande impacto nos custos e nos lucros.
O ROI de novas contratações é a métrica utilizada para indicar o impacto financeiro que um novo colaborador causa na empresa, se todo o investimento feito durante o processo seletivo e sua admissão teve um resultado positivo ou negativo para o setor financeiro.
A partir do momento que o RH utiliza esse recurso, é possível saber se o processo está resultando em lucro ou prejuízo para a organização, o que impacta na gestão dos demais líderes, que pensarão muito bem antes de solicitar um colaborador para o seu setor.
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2. Definição de cargos e salários
Esse setor é responsável pela definição dos cargos da empresa, descrevendo e especificando cada um deles, de forma a garantir que os salários sejam compatíveis com as funções e responsabilidade — criando uma base para que os recrutadores possam descrever com eficiência as vagas a serem divulgadas.
Essa descrição é parte de um processo que está automaticamente ligada à avaliação de desempenho, pois caso determinada tarefa não esteja especificada na função do empregado e ele a executa rotineiramente, deve ser feita uma análise e ajustar o que for necessário.
O RH não pode relaxar mesmo quando toda a tabela de descrição de cargos e salários estiver finalizada. É importante manter uma frequência de revisão das funções para não ter problemas ao passar pela auditoria.
3. Desenvolvimento pessoal e corporativo
O desenvolvimento pessoal inclui atividades que melhoram a conscientização e a identidade do trabalhador, além de promoverem o desenvolvimento de habilidades e potencialidades pessoais.
Dessa forma, contribui para a construção do capital humano da organização, melhorando a qualidade de vida e contribuindo para a realização de sonhos e aspirações. Assim, também é possível desenvolver equipes mais engajadas e motivadas, alcançando os melhores resultados.
Quando o RH enxerga o funcionário como indivíduo, consegue extrair o que há de melhor e os pontos a melhorar de cada colaborador.
A liderança é parte fundamental nesse processo, pois participa do dia a dia do liderado, mas isso quando falamos de um líder participativo, que conhece profundamente cada pessoa de seu time e identifica facilmente seus pontos fortes e fracos.
O desenvolvimento pessoal é uma consequência da evolução da pessoa, pois todos apresentam sinais de crescimento e também de queda de rendimento e o gestor precisa estar atento para agir antes que o profissional perca a motivação ou peça demissão por falta de estímulo.
Ao investir no crescimento dos colaboradores automaticamente as equipes são estimuladas, pois todos estarão nivelados em seus conhecimentos e isso ativa o relacionamento interpessoal, a participação nas atividades propostas, o engajamento e aumenta a produtividade do time que alcançará melhores resultados.
4. Gerenciamento de performance
Com o alto grau de importância estratégica que o RH adquiriu nos últimos anos e a inovação tecnológica, ficou muito mais fácil medir a produtividade de acordo com as metas da organização e alcançar melhores resultados.
Essa gestão de avaliação de desempenho é responsável pela definição dos KPIs responsáveis pelo controle do desempenho nos processos e medir a eficiência dos colaboradores para que todos estejam nivelados e produzam com a mesma eficiência.
Como os KPIs são indicadores de performance, os resultados são obtidos durante o processo, o que gera aos líderes os números quase em tempo real de tudo o que acontece durante a atividade, apontando imediatamente caso haja algum erro e queda no rendimento, inclusive onde e quem foi o responsável.
Esse gerenciamento não deve ser tratado como uma ação punitiva e sim um estímulo para que os profissionais realmente engajados tenham o mesmo empenho e se unam para que todo o trabalho seja realizado de forma correta e as metas sejam alcançadas.
A gestão de desempenho é importante para o alinhamento das informações e a comunicação efetiva de todas as estratégias da empresa, pois não somente os líderes ficarão com a responsabilidade de lidar com o alcance das metas, todo o time estará ciente de que têm sua parcela no sucesso do negócio.
Para que o gerenciamento de performance alcance o sucesso esperado é importante que as metas da organização sejam claras e os Recursos Humanos também tenha uma gestão de desempenho alinhada, para construírem uma política de recompensa justa e estimulante aos colaboradores com regras e comunicação transparentes.
5. Treinamentos
Os treinamentos podem ser técnicos, com o objetivo de ensinar tarefas específicas a serem realizadas, e também de integração, visando ajudar novos colaboradores a se adaptarem ao ambiente e a equipe de trabalho.
A partir do gerenciamento de performance, é possível visualizar as dificuldades no processo produtivo dos colaboradores e definir que tipo de treinamento técnico precisa ser aplicado.
Assim como, em caso de dificuldades nos relacionamentos, os líderes precisam apontar as necessidades para desenvolver o talento e ajudá-los a se adaptarem ao ambiente e à equipe de trabalho.
No momento da contratação, o treinamento introdutório é necessário para que o novo contratado se sinta efetivamente parte da empresa, conhecendo ainda mais a missão, os valores e a cultura organizacional.
É a partir desse treinamento que o colaborador começa a formular sua opinião sobre a empresa e a participar ativamente das atividades.
Hoje, os treinamentos podem ser feitos por meio de e-learning, utilizando recursos tecnológicos e até games — com o objetivo de prender a atenção do colaborador e incentivá-lo a participar dos processos.
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