9 dicas de dieta para ganhar massa muscular (com cardápio)
Para aumentar a massa muscular é importante seguir algumas estratégias, como consumir mais calorias do que se gasta, aumentar a quantidade de proteína ingerida durante o dia e consumir mais gorduras boas.
Além disso, caso se deseje perder gordura e ganhar massa muscular ao mesmo tempo, deve-se evitar o consumo de açúcar, farinhas brancas e produtos industrializados, devendo dar prioridade ao consumo de frutas e vegetais frescos, assim como de cereais integrais.
Além da alimentação, é também importante praticar exercícios aeróbicos de forma regular, para favorecer o crescimento dos músculos, sendo interessante que se tenha o acompanhamento de um profissional de educação física para que seja indicada uma rotina de treino adequada de acordo com objetivo.
Como aumentar a massa muscular
Algumas dicas para aumentar a massa muscular são:
1. Consumir mais calorias do que gasta
Consumir mais calorias do que se gasta é essencial para ganhar massa muscular de forma mais rápida, pois as calorias excedentes, juntamente com os treinos, irão permitir o aumento dos músculos.
Para saber quantas calorias precisa consumir para chegar no peso que deseja, preencha a calculadora a seguir:
2. Não pular refeições
Evitar pular refeições é importante para que seja possível atingir todas as calorias necessárias durante o dia, sem estimular possíveis perdas de massa magra durante um jejum prolongado. O ideal é que sejam feitas de 5 a 6 refeições por dia, com atenção redobrada no café da manhã, pré e pós-treino.
3. Consumir mais proteínas
Aumentar o consumo de proteínas é necessário para permitir o crescimento muscular, sendo importante que os alimentos fontes de proteínas sejam bem distribuídos ao longo do dia, e não concentradas em apenas 2 ou 3 refeições.
Esses alimentos são principalmente os de origem animal, como carnes, peixes, frango, queijos, ovos e leite e derivados, mas as proteínas também podem ser encontradas em boa quantidade em alimentos como feijão, ervilha, lentilha, amendoim e grão-de-bico. Conheça os alimentos ricos em proteína.
Os alimentos a serem consumidos e a quantidade de proteínas que devem ser consumidas por dia para aumentar a massa muscular varia de acordo com a intensidade da atividade física praticada, peso, gênero e idade de cada pessoa, podendo ser recomendado entre 1,5 a 2g/ kg de peso corporal de proteína.
Além disso, algumas vezes pode ser necessário o uso de suplementos a base de proteínas, como Whey Protein e caseína, especialmente usados no pós-treino ou para aumentar o valor nutricional de refeições pobres em proteínas ao longo do dia. Veja os 10 melhores suplementos para ganhar massa muscular.
Confira no vídeo a seguir mais dicas sobre como inserir as proteínas na alimentação do dia a dia:
4. Consumir gorduras boas
Ao contrário do que se imagina, consumir gorduras boas ajuda a reduzir o acúmulo de gordura no corpo e ainda facilita o aumento de calorias na dieta para ganhar massa muscular. Essas gorduras estão presentes em alimentos como abacate, azeite, azeitona, amendoim, pasta de amendoim, semente de linhaça, castanhas, nozes, avelãs, macadâmia, peixes como atum, sardinha e salmão.
Ao longo dia, esses alimentos podem ser adicionados em lanches como receitas de crepioca, bolinhos fit, nos iogurtes, em vitaminas e nas refeições principais.
5. Beber bastante água
Beber bastante água é muito importante para estimular a hipertrofia, pois para as células musculares crescerem, é necessário mais água para preencher o seu tamanho maior. Caso não ocorra a ingestão suficiente de água, o ganho de massa muscular vai ser mais lento e dificultoso.
Um adulto saudável deve consumir pelo menos 35 ml de água para cada kg de peso. Assim, uma pessoa com 70 kg precisaria consumir pelo menos 2450 ml de água por dia, sendo importante lembrar que bebidas artificiais ou açucaradas não entram nessa conta, como refrigerantes e bebidas alcoólicas.
6. Consumir pelo menos 2 frutas por dia
Consumir pelo menos 2 frutas por dia é importante para ganhar vitaminas e minerais que favorecem a recuperação muscular após os treinos, favorecendo uma regeneração mais rápida e mais hipertrofiada da massa muscular.
Além disso, as vitaminas e os minerais presentes em frutas e verduras são importantes para a contração muscular, redução da sensação de fadiga durante os treinos, evitar as cãibras e para fortalecer o sistema imunológico, principalmente aqueles que são ricos em potássio e magnésio.
7. Evitar açúcar e alimentos processados
Evitar alimentos com açúcar e muito processados é importante para não estimular o ganho de gordura no organismo, especialmente porque a dieta para ganhar massa já tem excesso de calorias.
Assim, para evitar que o aumento de peso seja feito de massa gorda, é necessário retirar da dieta alimentos como doces, biscoitos, bolos, torradas, fast food, salsicha, linguiça, bacon, queijo cheddar e presunto ou apresuntado.
8. Evitar o consumo de álcool
O consumo em excesso e regular de bebidas alcoólicas pode reduzir a síntese de proteínas, diminuir o metabolismo e reduzir a capacidade do organismo de queimar gordura, o que pode comprometer o crescimento muscular. Por isso, é importante evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
9. Consumir carboidratos complexos
Os carboidratos complexos são importantes para a formação de massa muscular, pois fornece energia ao organismo para que aconteça o processo de hipertrofia. Além disso, as células musculares armazenam glicose em forma de glicogênio para ser utilizado durante o exercício como forma de energia e para a recuperação muscular após o treino.
Por isso, é importante saber escolher quais são os carboidratos complexos que devem ser incluídos na alimentação, devendo dar preferência àqueles que sejam ricos em fibras, como é o caso da aveia em flocos, quinoa, lentilha, grão de bico, feijão, ervilha, batata doce, batata inglesa com casca, arroz e macarrão integrais.
Cardápio para ganhar massa muscular
A tabela a seguir traz uma opção de cardápio para ganhar massa muscular com 2g/ kg de peso corporal de proteínas e 1800 calorias. No entanto, as quantidades indicadas no cardápio podem variar de acordo com a idade, gênero, atividade física praticada, intensidade e hora da prática de exercícios e se a pessoa possui alguma doença ou não. Por isso, é importante que o nutricionista seja consultado para que seja realizada uma avaliação completa e seja elaborado um plano alimentar adequado às necessidades.
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