Convulsões
As convulsões são caracterizadas por contrações musculares intensas que ocorrem em decorrência de descargas elétricas anormais no cérebro.
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As convulsões podem ser definidas como um distúrbio que provoca contrações involuntárias de músculos do corpo
como consequência de um funcionamento inadequado do cérebro, o qual recebe uma descarga elétrica anormal. Esse distúrbio, que pode ocorrer de modo espontâneo ou em decorrência de algum evento exógeno, normalmente dura de três a cinco minutos. Quanto maior a duração da convulsão, maior é o risco de sequela neurológica.
→ Quais são os sintomas de uma convulsão?
As convulsões normalmente causam perda de consciência, seguida de queda e contrações musculares intensas. Pode ocorrer também a eliminação de fezes e urinas, os dentes podem travar, a salivação aumentar consideravelmente e a vítima tornar-se pálida e com lábios azulados. Após o episódio convulsivo, o paciente pode retornar com confusão mental, sem compreender o que aconteceu e com grande sonolência.
→ O que pode causar convulsões?
As convulsões podem ser desencadeadas por vários problemas de saúde, tais como:
Febre alta em crianças com menos de quatro anos de idade;
Distúrbios hidroeletrolíticos;
Abstinência de álcool ou drogas;
Uso de drogas;
Infecções, como a meningite;
Traumatismo cranioencefálico;
→ Quais são os tipos de convulsão existentes?
As convulsões podem ser de dois tipos: parciais ou generalizadas. As convulsões parciais, também chamadas de focais, são aquelas que atingem apenas um hemisfério do cérebro. As generalizadas atingem os dois hemisférios cerebrais e, obrigatoriamente, ocorre perda de consciência.
→ Como proceder em casos de convulsão?
Quando o assunto é convulsão, vários mitos envolvem a maneira de lidar com o problema. Apesar de bastante conhecidas, algumas ações não devem ser realizadas, tais como tentar abrir a boca do indivíduo, jogar água sobre a vítima, tentar segurá-la ou fazê-la cheirar álcool e outros produtos.
Em casos de convulsão, o procedimento deve ser apenas:
Colocar o indivíduo que está convulsionando com a cabeça de lado para evitar engasgos;
Proteger a cabeça da vítima, colocando, por exemplo, uma almofada para apoio;
Afrouxar as roupas da pessoa que está convulsionando e retirar objetos como óculos e anéis.
Tentar retirar objetos próximos à vítima que possam causar alguma lesão, como objetos cortantes;
Levar o paciente, após a crise, ao médico para que possa avaliar a gravidade da convulsão e procurar as causas do problema. Dependendo do caso, faz-se necessária a utilização de medicamentos para evitar novas crises.
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