Entenda tudo sobre Frequência Respiratória (FR)
O corpo humano é a máquina mais completa e complexa que existe. Somos feitos de diversos sistemas, ossos, músculos que compõe e formam o nosso corpo. Entre todos que formam e compõe o nosso corpo e organismo, um ponto que demanda muito cuidado e atenção pelos profissionais de enfermagem, é a frequência respiratória.
Dentro do universo de pontos de atenção e cuidado que a respiração demanda, a frequência respiratória é um dos pontos cruciais para compreender a complexidade dos pacientes e de cada situação.
Na respiração, o oxigênio do ar inalado entra no sangue e o dióxido de carbono é exalado para a atmosfera. O intercâmbio destes gases ocorre quando o ar chega aos alvéolos, que é a parte funcional do pulmão. É aí que o sangue venoso se transforma em sangue arterial.
Normalmente, a expansibilidade do tórax é simétrica. Qualquer doença que afete a caixa torácica, sua musculatura, o diafragma, a pleura ou o pulmão de um lado, pode ser precocemente percebido pela assimetria dos movimentos ventilatórios.
Além de ser precocemente percebida, essas doenças podem também, ser seriamente prejudiciais à saúde de qualquer pessoa e até mesmo levar à óbvio nos casos mais graves.
Mas como funciona a Frequência Respiratória?
A frequência respiratória em geral é mensurada através da observação da expansão torácica contando o número de inspirações por um minuto
O adulto normal, em repouso, respira confortavelmente 12 a 18 vezes por minuto, de acordo com Peach, 1998. Recém-nascidos, este valor chega até a 30 a 40 respirações por minuto, ou seja, quase o dobro de um adulto em repouso e as crianças podem chegar a 25 até 30 respirações por minuto.
Quando o profissional de enfermagem estiver avaliando e fazendo o acompanhamento do paciente e da sua respiração, deve-se avaliar a frequência, utilizando de referencia os parâmetros que citamos acima, além de profundidade, ritmo e característica da respiração.
Possíveis Complicações
Dentre as complicações mais encontradas na respiração estão alteração do ritmo e profundidade. Normalmente a inspiração dura quase o mesmo tempo da expiração, sucedendo-se os dois movimentos com a mesma amplitude, intercalados por leves pausas. Quando uma dessas características se modifica surgem os ritmos respiratórios anormais:
Frequência Respiratório: Tipos de Ritmos respiratórios
Existem hoje algumas classificações de tipos respiratórios e elencamos os três tipos mais comuns. São eles:
Respiração de Cheyne-Stokes
Caracteriza-se por uma fase de apnéia seguida de incursões inspiratórias cada vez mais profundas até atingir um máximo, para depois vir decrescendo até nova pausa. As causas mais frequentes desse tipo de respiração são insuficiência cardíaca, a hipertensão intracraniana, os AVCs e os traumatismos cranioencefálicos.
Respiração de Biot
A respiração apresenta-se com duas fases. A primeira a apnéia, seguida de movimentos inspiratórios e expiratórios anárquicos quanto ao ritmo e amplitude. Quase sempre este tipo de respiração indica grave comprometimento cerebral. As causas mais frequentes deste ritmo são as mesmas da respiração de Cheyne-Stokes.
Respiração de Kussmaul
compõem-se de quatro fases: inspirações ruidosas, apnéia em inspiração, expiração ruidosa e apnéia em expiração. A acidose, principalmente a diabética é a sua principal causa.
Cuidados necessários com a Frequência Respiratória do paciente
Quando alguma anormalidade for identificada na frequência respiratória do seu paciente, torna-se necessário considerar alguns cuidados com o objetivo de evitar problemas mais graves. Abaixo, listamos alguns:
A frequência respiratória o paciente não deve perceber que esta sendo observado evitando alteração do padrão respiratório
Pacientes com dispneia podem ser mantidos em posição Fowler
Observar e anotar em prontuário o padrão respiratório (ritmo, profundidade, simetria do tórax)
Administrar oxigenoterapia conforme a prescrição médica
Encontrar valores ou padrão respiratório alterados comunicar imediatamente ao médico e/ou a enfermeira
(FR)
O corpo humano é a máquina mais completa e complexa que existe. Somos feitos de diversos sistemas, ossos, músculos que compõe e formam o nosso corpo. Entre todos que formam e compõe o nosso corpo e organismo, um ponto que demanda muito cuidado e atenção pelos profissionais de enfermagem, é a frequência respiratória.
Dentro do universo de pontos de atenção e cuidado que a respiração demanda, a frequência respiratória é um dos pontos cruciais para compreender a complexidade dos pacientes e de cada situação.
Na respiração, o oxigênio do ar inalado entra no sangue e o dióxido de carbono é exalado para a atmosfera. O intercâmbio destes gases ocorre quando o ar chega aos alvéolos, que é a parte funcional do pulmão. É aí que o sangue venoso se transforma em sangue arterial.
Normalmente, a expansibilidade do tórax é simétrica. Qualquer doença que afete a caixa torácica, sua musculatura, o diafragma, a pleura ou o pulmão de um lado, pode ser precocemente percebido pela assimetria dos movimentos ventilatórios.
Além de ser precocemente percebida, essas doenças podem também, ser seriamente prejudiciais à saúde de qualquer pessoa e até mesmo levar à óbvio nos casos mais graves.
Mas como funciona a Frequência Respiratória?
A frequência respiratória em geral é mensurada através da observação da expansão torácica contando o número de inspirações por um minuto
O adulto normal, em repouso, respira confortavelmente 12 a 18 vezes por minuto, de acordo com Peach, 1998. Recém-nascidos, este valor chega até a 30 a 40 respirações por minuto, ou seja, quase o dobro de um adulto em repouso e as crianças podem chegar a 25 até 30 respirações por minuto.
Quando o profissional de enfermagem estiver avaliando e fazendo o acompanhamento do paciente e da sua respiração, deve-se avaliar a frequência, utilizando de referencia os parâmetros que citamos acima, além de profundidade, ritmo e característica da respiração.
Possíveis Complicações
Dentre as complicações mais encontradas na respiração estão alteração do ritmo e profundidade. Normalmente a inspiração dura quase o mesmo tempo da expiração, sucedendo-se os dois movimentos com a mesma amplitude, intercalados por leves pausas. Quando uma dessas características se modifica surgem os ritmos respiratórios anormais:
Frequência Respiratório: Tipos de Ritmos respiratórios
Existem hoje algumas classificações de tipos respiratórios e elencamos os três tipos mais comuns. São eles:
Respiração de Cheyne-Stokes
Caracteriza-se por uma fase de apnéia seguida de incursões inspiratórias cada vez mais profundas até atingir um máximo, para depois vir decrescendo até nova pausa. As causas mais frequentes desse tipo de respiração são insuficiência cardíaca, a hipertensão intracraniana, os AVCs e os traumatismos cranioencefálicos.
Respiração de Biot
A respiração apresenta-se com duas fases. A primeira a apnéia, seguida de movimentos inspiratórios e expiratórios anárquicos quanto ao ritmo e amplitude. Quase sempre este tipo de respiração indica grave comprometimento cerebral. As causas mais frequentes deste ritmo são as mesmas da respiração de Cheyne-Stokes.
Respiração de Kussmaul
compõem-se de quatro fases: inspirações ruidosas, apnéia em inspiração, expiração ruidosa e apnéia em expiração. A acidose, principalmente a diabética é a sua principal causa.
Cuidados necessários com a Frequência Respiratória do paciente
Quando alguma anormalidade for identificada na frequência respiratória do seu paciente, torna-se necessário considerar alguns cuidados com o objetivo de evitar problemas mais graves. Abaixo, listamos alguns:
A frequência respiratória o paciente não deve perceber que esta sendo observado evitando alteração do padrão respiratório
Pacientes com dispneia podem ser mantidos em posição Fowler
Observar e anotar em prontuário o padrão respiratório (ritmo, profundidade, simetria do tórax)
Administrar oxigenoterapia conforme a prescrição médica
Encontrar valores ou padrão respiratório alterados comunicar imediatamente ao médico e/ou a enfermeira
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